Os bancos comerciais estão a investir em tecnologias mais robustas, para proteger os clientes das fraudes bancárias que, algumas vezes, acontecem nas transações financeiras através de meios e canais de pagamento electrónicos.
A garantia foi dada por Quitério Madeira, representante da Associação Moçambicana de Bancos (AMB), durante um debate sobre Fraudes Bancárias, no programa “Quid Juris”, da Soico Televisão (STV).
Para o especialista em controlo de fraudes nos canais electrónicos, Quitério Madeira, a fraude prejudica não só os clientes, mas também o património dos bancos e é para prevenir essas situações de fraude bancária que se está a investir.
De acordo com a fonte, a burla mais frequente consiste na troca de cartões nas ATMs, pois ela acontece nos casos em que os clientes solicitam ou permitem ajuda de terceiros nas ATMs.
Neste diapasão, o representante do AMB apelou aos clientes a não permitirem ajuda de estranhos, para evitar situações de burla por troca de cartões. “Para além dos investimentos dos bancos, é necessário que os clientes estejam também conscientes destes riscos e que nunca percam de vista o seu meio de pagamento (o cartão)”, disse.
O Fishing é outro tipo de fraude frequente, em que os clientes aderem a links falsos, partilhando através das mesmas informações pessoais e financeiras a terceiros. Outro tipo de burla é o smishing, cujo exemplo vulgar é por exemplo “o dinheiro envia para este número”.
A responsabilidade, em muitos casos de fraude, cujas transações estão associadas a cartões, recai sobre o cliente. O especialista frisou que as câmaras de vigilância instaladas nas caixas electrónicas permitem a identificação dos envolvidos e os “modus operandi” da fraude nestes canais de transação.
Em caso de perda do cartão ou extravio, os clientes devem reportar de imediato ao banco, assim como através da plataforma de denúncias de fraude com a rede de telecomunicações ou meios de pagamento electrónico da PGR, lançada no ambiente web, em Fevereiro de 2022.
